Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Mais filtros










Intervalo de ano de publicação
1.
Rev. bras. promoç. saúde (Impr.) ; 31(3): 1-9, 31/10/2018.
Artigo em Inglês, Português | LILACS, Repositório RHS | ID: biblio-996879

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida (QV) dos profissionais da área médica de acordo com a especialidade escolhida (clínica ou cirúrgica). MÉTODOS: Estudo transversal analítico, realizado em 2016, com médicos de clínicas e hospitais de Rio Verde, Goiás, Brasil. Utilizaram-se dois questionários: um sobre aspectos sociodemográficos e outro para avaliação da QV, o World Health Organization Quality of Life-Bref (WHOQOL-abreviado). Entregaram-se 287 questionários, sendo 144 respondidos. Dados comparativos dos domínios receberam análise ANOVA, MANOVA, MANCOVA, correlação de Pearson e regressão linear, considerando-se p˂0,05. RESULTADOS: Encontrou-se média de idade de 37,7±10,09 anos e a maioria do sexo masculino (63,1%; n=91). O domínio físico foi, significantemente, melhor avaliado nos valores médios de QV pelo sexo masculino (p=0,002), assim como o domínio meio ambiente (p=0,031). Quando se comparou valores médios da QV e seus domínios de acordo com a atuação clínica e/ou cirúrgica dos médicos, não houve diferença significativa. Ao se comparar médicos plantonistas e não plantonistas, verificou-se que os domínios relação social (p=0,049), meio ambiente (p=0,001) e QV (p=0,024), independentes da carga horária, apresentaram piora no caso dos médicos plantonistas. Quanto maior o tempo de formado, maior a percepção do domínio meio ambiente (p=0,02). Sem diferença significativa quanto à faixa salarial. CONCLUSÃO: Não houve diferença na qualidade de vida global entre os médicos clínicos e cirurgiões avaliados, porém, quando comparado entre o sexo, o masculino obteve desempenho mais satisfatório nos domínios físico e meio ambiente. Evidenciou-se que a faixa salarial não influencia na qualidade de vida desses profissionais.


OBJECTIVE: To evaluate the quality of life (QOL) of medical practitioners according to the chosen specialty (non-surgical or surgery). METHODS: Cross-sectional analytical study performed in 2016 with physicians working in clinics and hospitals of Rio Verde, Goiás, Brazil. Two questionnaires were used: one on sociodemographic aspects and the second one, for quality of life evaluation, the World Health Organization Quality of Life-BREF (WHOQOL-BREF). Out of 287 questionnaires that were delivered, 144 were answered. Comparative data regarding the domains received analysis with use of ANOVA, MANOVA, MANCOVA, Pearson's correlation and linear regression, considering p˂0.05. RESULTS: The findings showed mean age of 37.7±10.09 years and a majority of men (63.1%; n=91). The physical domain was significantly better evaluated in the mean values of QOL by men (p=0.002), as well as the environmental domain (p=0.031). When comparing the mean values of the QOL and their domains according to the clinical and/or surgical practice of the physicians, there was no significant difference. When comparing physicians that work alternative shifts to those working regular day shifts, it was found that the domains of social relationships (p=0.049) and environment (p=0.001), and the global QOL (p=0.024) as well, regardless of the workload, were worsened among the shift workers. The longer the length of time since graduating from college, the greater the perception of the environmental domain (p=0.02). There was no significant difference as for the salary range. CONCLUSION: There was no difference in the global quality of life between the evaluated non-surgical physicians and surgeons. However, when compared by sex, men achieved a more satisfactory performance in terms of the physical and environmental domains. It was evidenced that the salary range does not influence the quality of life of these professionals.


OBJETIVO: Evaluar la calidad de vida (CV) de los profesionales del área médico de acuerdo a la especialidad elegida (la clínica o quirúrgica). MÉTODOS: Estudio transversal analítico realizado en 2016 con médicos de clínicas y hospitales de Rio Verde, Goiás, Brasil. Se utilizaron dos cuestionarios: uno sobre los aspectos sociodemográficos y otro para la evaluación de la CV, el World Health of Quality of Life-Bref (WHOQOL-abreviado). Se han distribuido 287 cuestionarios y 144 han sido contestados. Los datos comparativos de los dominios recibieron análisis ANOVA, MANOVA, MANCOVA, correlación de Pearson y regresión linear, considerándose p˂0,05. RESULTADOS: Se encontró una media de edad de 37,7±10,09 años y la mayoría del sexo masculino (63,1%; n=91). El dominio físico ha sido, significantemente, mejor evaluado para los valores medios de la CV por el sexo masculino (p=0,002) así como el dominio medio ambiente (p=0,031). No hubo diferencia significativa al comparar los valores medios de la CV y sus dominios de acuerdo con la actuación clínica y/o quirúrgica de los médicos. Al comparar los médicos que están de guardia y los que no, se verificó que los dominios relación social (p=0,049) y medio ambiente (p=0,001) y CV (p=0,024), independientes de la carga horaria, se han presentado peor para los médicos de guardia. A más tiempo de la graduación mayor es la percepción del dominio medio ambiente (p=0,02) de parte de los profesionales. No hubo diferencia significativa respecto la franja salarial. CONCLUSIÓN: No hubo diferencia para la calidad de vida global entre los médicos clínicos y cirujanos evaluados, sin embargo, al comparar entre el sexo, el masculino tuvo el desempeño más satisfactorio para los dominios físico y medio ambiente. Se ha evidenciado que la franja salarial no influye en la calidad de vida de eses profesionales.


Assuntos
Médicos , Qualidade de Vida , Saúde Ocupacional , Equilíbrio Trabalho-Vida
2.
Rev. bras. med. trab ; 15(1): 18-28, jan.-mar. 2017.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-833205

RESUMO

Contexto: A pro fissão docente é uma atividade com inúmeras particularidades e de expressão e importância inquestionáveis, todavia sua valorização pela sociedade e governo é questionável. Em razão das diversas atribuições do docente universitário sua qualidade de vida pode se depreciar. Objetivo: A docência é uma atividade pro fissional de suma importância, porém muito estressante, está exposta a ambientes con flituosos e possui alta exigência de trabalho, podendo afetar a qualidade de vida no trabalho (QVT) e a qualidade de vida (QV) desses pro fissionais. Os objetivos deste estudo foram avaliar a QVT e a QV dos docentes universitários da área da saúde em uma instituição de ensino superior (IES), veri ficar a correlação entre a QV e a QVT nos docentes da IES, comparar a QV e a QVT entre os docentes com regimes laborais distintos e também entre os docentes de sexos opostos. Métodos: Foi realizado um estudo observacional descritivo de corte transversal com 114 professores universitários da área da saúde de uma IES pública. Os instrumentos utilizados foram o WHOQOL-abreviado, o TQWL-42 e um questionário de dados sociodemográ ficos. Resultados: Demonstraram que o escore geral da QVT 3,56±2,01 foi considerado satisfatório e o da QV 14,45±4,34 pode ser classi ficado como moderadamente satisfatória. Na comparação da QV e da QVT entre professores estatutários e não estatutários não houve diferença estatística. Na comparação entre os sexos, por sua vez, veri ficou-se que entre professores do sexo masculino estatutários e do sexo feminino não estatutários houve diferenças nos domínios psicológicos (p=0,00), no domínio referente ao meio ambiente (p=0,01) da QV e em seu valor geral (p=0,03), relacionando-se nas esferas biológicas (p=0,02) e econômicas/políticas (p=0,02) da QVT. Ao compararmos professores do sexo masculino não estatutários com o do feminino estatutários, houve diferença no domínio físico (p=0,04) da QV, nas esferas psicológicas/comportamental (p=0,01), sociológica/relacional (p=0,00) e ambiental/organizacional (p=0,04) da QVT, e no valor geral da QVT (p=0,02). Na comparação entre professores do sexo masculino estatutários e do feminino também estatutários, não houve nenhuma diferença signi ficativa. Por meio do coe ciente de correlação de Pearson evidenciou-se uma correlação positiva signi ficante entre a QV e a QVT, tanto no grupo de professores estatutários (r=0,78 e p=0,00) quanto no de não estatutários (r=0,69 e p=0,00). Conclusão: Pode-se concluir que os docentes da área de sapude, independentemente do vínculo empregatício, possuem uma avaliação satisfatória da sua QVT e moderadamente satisfatória com sua QV.


Background: Teaching is a profession with countless singularities, and while having undoubtable relevance and significance its appreciation by the government and society at large is questionable. As a function of the many a ttributions of university professors, their quality of life might be impaired. Aim: Teaching is a profession of paramount importance, but also highly stressful. Professors are exposed to an environment characterized by con flict and high job demands, which might impair their quality of working life (QWL) and quality of life (QOL). e aims of the present study were to assess the QWL and QOL of university health science professors at a higher education institution, to investigate the possible correlation between QOL and QWL, to compare QOL and QWL among professors with di fferent work arrangements, and to compare QOL and QWL as a function of gender. Methods: e main aim of the present study was to assess the QWL and QOL of university health science professors. To achieve this goal we conducted a cross-sectional, descriptive and observational study that included 114 university health science professors from a public higher education institution. e instruments used were WHOQOL-bref, TQWL-42 and a demographic questionnaire. Results: e overall QWL score, 3.56±2.01, was considered to be satisfactory, while the QOL score, 14.45±4.34, might be rated moderately satisfactory. Comparison of QOL and QWL between tenured and non-tenured professors did not evidence statistically signi ficant di fference. On comparison per gender, there was di fference in the psychological (p=0.00) and environment (p=0.01) domains and total score (p=0.03) of QOL between male tenured and non-tenured female professors, having a relationship with the biological (p=0.02) and economic/political (p=0.02) spheres of QWL. ere was also di fference between non-tenured male and tenured female professors relative to the physical domain of QOL (p=0.04), the psychological/behavioral (p=0.01), sociological/relational (p=0.00) and environmental/organizational (p=0.04) spheres of QWL, and QWL total score (p=0.02). Comparison between tenured male and female professors did not evidence any signi ficant di fference. Analysis by means of Pearson's correlation coe cient revealed significant positive correlation between QOL and QWL in both the group of tenured (r=0, 78 and p=0.00) and the one of non-tenured (r=0.69 and p=0.00) professors. Conclusion: One may conclude that independently from the work arrangement, the analyzed health science professors assessed their QWL as satisfactory and their QOL as moderately satisfactory.


Assuntos
Humanos , Qualidade de Vida , Saúde Ocupacional , Universidades , Docentes/psicologia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...